sexta-feira, 28 de março de 2008
















Meu ser busca hoje o que ainda resta de mim, de minhas andanças e, de retalhos em retalhos tento refazer novamente minha unidade que se encontra perdida nesse infinito espaço, sem tempo de nada ser. É querer plainar no vôo eterno findar, dilacerar o que mata lento, que doe alma que faz pranto calado nas madrugadas da vida nos encontros, nos amores que busco e que me completa mas distantes estão, e dentro da impossibilidade de ser presença sentida em momento de desejos e solidão que amarga que tritura, que range dilacera nosso ser e nessa busca seguimos avante, e nosso uivo se perde nas caladas, uivo rouco em busca de mim, o todo querer apenas plainar e nunca mais voltar, apenas fazer o meu vôo calado, rumo minha montanha, minha casa verdadeira, minha morada onde sou eu, pássaro ligeiro liberta de todos os elos sendo apenas amor.

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